quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Anda-já? Ou Andadores?







 O uso de andadores é completamente inadequado se estivermos com a ideia antiga dos anda-já!
O uso de anda-já é cultural, mas são muitos os argumentos para contra indica-los.
A força muscular acontece de cima para baixo, a criança primeiro sustenta a cabeça, depois o tronco e depois se ergue.
Estes modelos de anda-já a criança é ensinada a andar sentada!
Quem anda sentado?
Isso não existe!
Por causa das rodinhas a criança passa o pé e vai para frente, mas para se caminhar precisamos realizar a troca dos pés de forma coordenada.
Os pais atropelam o processo de desenvolvimento infantil com a ânsia de verem seus filhos caminhando.
Podendo causar deformidades de coluna e membros inferiores.
Se a criança está demorando para sentar e engatinhar precisa ser avaliada para saber o motivo e assim resolver a causa.
Se a criança está engatinhando adequadamente, de 4 e sem esquecer ( puxar ) nenhum membro!

Controle sua ansiedade, pois está tudo seguindo o curso natural.
No desenvolvimento normal a criança engatinha e encontra um apoio ( normalmente o sofá ) e se ergue. Permanece pouco tempo em pé e se senta para novamente engatinhar. Esse exercício será realizado inúmeras vezes, e com isso a criança consegue encontrar o seu (eixo) equilíbrio de tronco.
Na próxima etapa a criança começa a andar com o apoio do sofá, quando se sentir segura vai soltar o apoio e arriscar a marcha de pequenas distâncias.
No inicio sua marcha será realizada com pernas abertas para facilitar seu equilíbrio, com o passar do tempo começa a juntar as pernas.
Quem engatinha corretamente, vai andar com certeza.
O engatinhar é o marco motor mais importante na infância, embora pouco valorizado.
Nos últimos anos surgiram andadores infantis, esses são bem diferentes.
A criança apenas possui apoio para as mãos, empurra o brinquedo.

Pode ser usado, pois a criança já se encontra em pé apenas com pouco equilíbrio para a marcha.


Crianças com sequela motora se beneficiam de andadores, estes mais complexos em sua estrutura e adaptáveis para altura da criança.
Porém mesmo assim devem ser prescritos pelos profissionais de saúde que realizam a reabilitação motora da criança.






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