segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Fechamento precoce da " moleira"! E agora?






O crescimento da cabeça do bebê deve ser feito mensalmente pelo pediatra no primeiro ano de vida.
Quando aparece alguma dúvida sobre o crescimento e/ou fechamento da "moleira" o pediatra passa o caso ao neuropediatra.
Estes casos são comuns , mas não graves na maioria das vezes.
A "moleira" costuma fechar por volta de um ano de vida, caso isso aconteça muito antes podemos ter uma doença chamada " Cranioestenose".
Nestes casos o diagnóstico deve ser feito rapidamente, pois em casos de cirurgia obtemos melhores resultados antes dos 10 meses de vida.
As deformidades ocasionadas por este fechamento precoce das suturas ou moleira na maioria das vezes causam prejuízos estéticos. Caso de cranioestenose universal é raro, neste caso em especifico o cérebro ficaria confinado, não permitindo seu crescimento e causando dano cerebral.
As deformidades causadas pelos casos mais comuns, produzem uma deformidade da cabeça por vezes assustadora mas sem associação ao dano cerebral.
É importante ressaltar que as deformidades podem comprometer a auto estima da criança de forma bem importante, por isso os pais devem se informar melhor para permitirem a correção.
A correção é feita por meio de cirurgia, existe na internet tratamentos feitos com o uso de capacetes. Estes capacetes não são muito indicados, pois seus resultados são bem pequenos.
É evidente que a indicação de cirurgia assusta os pais, mas nada melhor que um bom profissional para passar informação e ajudar a medir prós e contras.
Mantenha seguimento mensal com seu pediatra no primeiro ano de vida e em casos de dúvidas procure o especialista.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Autismo e suas estereotipias!



 






O nosso corpo se comunica!
Sua postura revela muito de você, como você coloca os braços ao falar ou movimentos que realiza.
Se esfrega as mãos quando nervoso, se balança os pés na sala de espera e vários outros sinais.
Jogadores de póquer costuma usar óculos para esconder suas emoções, surpresa ou decepção com a carta recebida.
Nas crianças portadoras de TEA talvez por não conseguirem expressar suas emoções por via verbal costumam apresentar essa comunicação corporal exacerbada.
Surgem movimentos repetitivos, chamados de estereotipias.
Costumam realizar quando ansiosos ou em momentos de felicidade e euforia.
Estas estereotipias são muito mal vistas pelos pais e pessoas em geral, chamam atenção e acabam por demostrar as deficiências da criança.
É comum o pedido de medicação para controlar as estereotipias e deixar a criança mais "normal".
É preciso entender que punir, ou controlar as estereotipias é calar um autista. Já que eles usam estes movimentos para extravasar  suas emoções.
As estereotipias ajudam estas crianças, e se "controladas" podem provocar outros comportamentos também inadequados e com prejuízo ao desenvolvimento.
Quando a criança consegue outras formas de expressar seus sentimentos costumam diminuir ou mesmo abandonar as estereotipias.
As terapias vão dar outras opções de expressão e comunicação.
Deixar seu filho com TEA mais normal aos olhos dos outros não vai resolver nada.
Aceitar o diagnóstico, e passar a entender o que ele quer dizer terá muito mais benefícios ao longo prazo.
Criança motivada à descobrir e desvendar a vida acaba esquecendo de realizar as estereotipias.
Melhor enxergar as estereotipias como forma de comunicação corporal, tentar entender o que ela quer expressar.
Criança feliz é criança aceita!