quinta-feira, 21 de julho de 2016

Miastenia Gravis







Miastenia Gravis é uma doença da neuromuscular que se caracteriza por uma diminuição de força e fadiga muscular.
Não é considerada rara, e está no grupo de doenças crônicas de caráter autoimune.
Possui uma padrão característico de apresentação clínica.
Costuma ter seus primeiros sintomas relacionados a queda palpebral de forma simétrica e com padrão flutuante.
A criança costuma acordar bem, com olhos normais e no decorrer do dia as pálpebras vão caindo. A criança tem a necessidade de elevar o queixo para ver melhor.

Portanto a ptose (queda ) das pálpebras no decorrer do dia costuma ser o sinal de alerta para se procurar o neurologista.
O diagnóstico será confirmado por exames e o tratamento iniciado.
Se não for feito o diagnóstico precoce a fraqueza muscular irá avançar atingindo funções como deglutição e até mesmo a respiração.
A doença costuma se relacionar com timo aumentado, sendo necessário sua retirada cirurgicamente.

Portanto, fica o alerta ao sinais iniciais da doença para seu diagnóstico precoce e melhor evolução.



segunda-feira, 11 de julho de 2016

Palmada serve para educar?



 



A educação dos filhos sempre foi difícil.
Não acredito que no passado tenha sido uma tarefa menos árdua, apenas havia 

menos interferência.
A mãe era senhora do lar, ela colocava as regras da casa. Possuía o domínio de tudo que acontecia neste lar, pois não costumava se ausentar dele.
Com isso ia adquirindo confiança nas atitudes do dia a dia.
Com a vida moderna, a mãe não consegue ter o domínio de tudo. Trabalha fora, com isso passa parte do dia fora de casa e necessita delegar  funções.
Este fato trás uma insegurança natural, muito mal compreendida pelo marido e por demais parentes.
Como posso ter certeza que está tudo bem em casa, se não estou lá?
Bate uma insegurança, será que ele está bem? Almoçou? Ficou muito abatido?
Numa época onde priorizamos o diálogo, parece absurdo para alguns que ainda se use a palmada para se impor os limites e educar os filhos.
Este assunto é bem difícil de ser abordado, pois não podemos deixar margem para o mal entendido.
Em épocas passadas, pode ter havido excessos por partes dos pais.
Se foi ou não visto e aceito, não sei! 
Mas nos nossos dias, infelizmente vimos casos absurdos de maus tratos as crianças.
Neste caso, não podemos aceitar este método como educativo. Não existe educação assim!
Sou mãe, e não acredito que nunca errei. 
Errei e devo ainda errar, mas nunca querendo errar.
Não pode haver prazer no castigar! Não fazemos por prazer, mas por necessidade de passar os valores do certo e errado.
Todos nos seremos julgados no futuro, quem conseguiu ser uma boa mãe ou não!
Será considerada uma boa educação aqueles que errarem menos, aqueles que conheceram seus filhos como cada dedo da mão.
Não existem regras exatas, pois cada criança será única. 
Tem filho que precisa de muito mais conversa que outro, existe os que necessitam ser privados de algo para darem valor as palavras da mãe.
Então, quem conseguir aconselhar no momento certo, castigar no momento correto terá como prêmio ter filhos com valores adequados e caráter para enfrentar a vida de forma honesta e coerente.

Detesto frases de efeito! Nunca e jamais servem para textos, narrativas e poemas.


Na nossa vida real, existe o desejo de acertar e o bom senso.