segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Live: TDAH, o que você precisa saber!

Criança agitada ou hiperativa?



Criança pode ser agitada por diversas causas.
Há algum tempo houve o esquecimento da palavra agitado, e se colocou a palavra hiperativo para descrever todas as crianças agitadas.
Esta substituição de palavras como se fossem sinônimos é usada nas escolas, no dia a dia.
Com isso se distribui diagnóstico para as crianças ao sabor do vento.
É preciso entender que hiperativo se restringe as crianças portadoras de TDAH.
Outras patologias como o autismo ou deficiência cognitiva possuem agitação psicomotora como parte do quadro clinico.
Por isso se torna errado falar que uma criança  autista é hiperativa, esta criança é autista e possui agitação psicomotora associada ao quadro.
Um diagnóstico exclui o outro!
Agora se você esta usando a palavra hiperativo como sinônimo de agitado, esta errando sem perceber.
TDAH não possui autismo e nem deficiência cognitiva.
TDAH são crianças sem atraso de linguagem ou motor, sem alterações cognitivas.
TDAH possui 3 tipos, o tipo desatento, o tipo hiperativo e o tipo misto hiperativo/desatento.
Em todos os casos o QI tem que ser normal e a dificuldade de comunicação social não existe.
Portanto, não use a palavra hiperativo sem critérios.
Se a criança for agitada ou desatenta encaminhe para avaliação com neuropediatra para ser feito o diagnóstico correto, evitando assim muitas confusões.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Deficit de atenção! Enem!


Neste período pré Enem os adolescentes estão com uma carga elevada de aulas e simulados.
Todos não conseguem dar conta de todo o material para estudar, e não porque possuam deficit de atenção.
Apenas porque o ritmo e a cobrança se torna elevadíssima.
Aos que possuem diagnóstico firmado e em seguimento necessitam de incrementos nas doses.
Não adianta medicar quem não possuem diagnóstico, não haverá resposta clinica. E poderá haver efeitos colaterais.
A procura da alta performance se tornou usual nos nossos dias.
O que nos traz diversas consequências físicas e emocionais.
Falando um pouco sobre deficit de atenção é importante salientar que a medicação quando instituída fica até o inicio da universidade, pois o deficit de atenção ou hiperatividade melhoram com a idade. A medicação é usada juntamente com as terapias no período em que a criança possui atenção diminuída para sua idade. Apenas  5% destes pacientes necessitarão usar medicação na vida adulta.
Porém, a retirada acontece após este período do Enem. Não se torna adequado retirar ou diminuir dose num período onde todos são levados a estudar por muitas horas.
Ao chegar a Universidade o ritmo diminui e gradualmente o próprio paciente percebe que não necessita da medicação para realizar suas atividades acadêmicas.
Agora não é mais hora de se fazer diagnóstico, pois todos terão queixas por não conseguir dar conta da forma que gostariam.
Portanto, se existe queixas ou dúvidas de deficit de atenção procure avaliação e diagnóstico bem antes do Enem.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Como entender a tristeza?





Como lidar com a tristeza das crianças?
Quando é algo necessário para a aceitação da frustração de seu desejo?
A tristeza não combina com criança, o olhar vivo se torna vago e nos corta o coração.
A geração atual não aceita a frustração de sua vontade e por vezes grita mas em outras cala.
Ficamos incomodados com este sentimento, e não acredito que alguém consiga ficar indiferente.
Mas quando esta tristeza é necessária para o crescimento emocional da criança?
Quando ela pode significar algo maior por nós menosprezado?
Acredito que a dica está no tempo desta tristeza, tristeza não pode virar estado de tristeza.
Criança pode e deve ficar triste quando suas vontades não foram atendidas, mas deve conseguir superar, deve ser momentânea.
Se a criança não supera este momento, não vira a página algo está errado.
Algo de muito errado está acontecendo, e você tem que perceber.
Ceder a tristeza da criança não adianta muito, pois se for um meio para te manipular vai virar hábito.
Se for sinal de algo maior, o estado de tristeza permanece.
A felicidade se torna momentânea, o sorriso espontâneo não acontece e raramente encontramos a criança feliz.
Infelicidade atrapalha o sono, em alguns provoca insônia em outros sonolência.
Infelicidade atrapalha o apetite, em alguns abre o apetite em outros tira a fome.
Infelicidade se vive em preto, branco e cinza. A criança escolhe cores escuras para pintar, seus desenhos perdem as cores.
Infelicidade não combina com festas e amigos, combina com quarto, TV e tablet!
Criança deve ser feliz, alegre, curiosa, aventureira e barulhenta.
Criança feliz chega correndo para te contar algo da escola, tropeça nas palavras e rir antes de terminar a história.
Criança saudável tem brilho, ilumina nossa casa.
Pequenos momentos de tristeza podem e como já disse devem acontecer seu crescimento para entender que não pode fazer tudo ou ter tudo.
Mas passa!
Já apatia, preguiça para brincar não combinam com criança.
Criança não é assim!
Criança parada é criança doente, ou de corpo ou de alma.
Ser mãe é conseguir ver seu filho, é conhecer mas é também reconhecer!
Se você não consegue reconhecer o sentimento que habita a criança de forma destrutiva, você não está olhando para o seu filho.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Suicídio, risco real na infância!






No mês de setembro existe um movimento de conscientização do suicídio.
Estas datas servem para se debater os temas e esclarecer a população sobre as várias questões envolvidas.
O suicídio possui grande incidência em crianças a partir de 6 anos. Pode parecer estranho, mas as crianças morrem muito por suicídio.
Trabalhos científicos demostram que entre 6-15 anos é a primeira causa de morte!
Então precisamos falar sobre isso, quebrar o tabu deste tema.
Os sintomas de depressão na infância são muito pouco valorizados pela família, que justifica como temperamento ou "besteira".
Na depressão endógena de herança hereditária as crianças não precisam de motivos, a depressão não acontece por causa de algo.
Necessita de acompanhamento e tratamento, mas para isso é necessário o diagnóstico!
Para haver diagnóstico a família tem que dar valor aqueles momentos de tristeza e desânimo sem causa aparente ou de relevância para tanto.
Outros suicídios acontecem pela não visão real da morte, crianças pequenas não entendem o valor definitivo da morte.
São suicídios onde realmente não havia o real desejo da morte.
Existem casos tristes onde não houve nenhum desejo da morte, casos onde a criança fantasia super poderes imitando seus super heróis. Nestes muitas vezes morrem fantasiados, por isso sempre ter o cuidado de lembrar a criança.
Você não é o super homem, você está vestido de super homem!
Na mitomania a criança encarna o personagem e acredita ter suas características.
Já na pré adolescência o jovem deseja sair de suas dores de forma imediata, não conseguem ver saída para seus problemas. Tudo é muito intenso, o bom e o ruim.
Não são raros os casos de suicídio por fim de namoro.
Se acontecer algum momento aonde seu filho ameace se matar não pare a conversa.
Se existe esta possibilidade a criança tem um ideia de como vai se matar, e é importante você saber para tomar cuidados específicos para evitar.
Suicídio não tem volta!
Melhor pecar pelo excesso de zelo que negligenciar.