segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Como entender a tristeza?





Como lidar com a tristeza das crianças?
Quando é algo necessário para a aceitação da frustração de seu desejo?
A tristeza não combina com criança, o olhar vivo se torna vago e nos corta o coração.
A geração atual não aceita a frustração de sua vontade e por vezes grita mas em outras cala.
Ficamos incomodados com este sentimento, e não acredito que alguém consiga ficar indiferente.
Mas quando esta tristeza é necessária para o crescimento emocional da criança?
Quando ela pode significar algo maior por nós menosprezado?
Acredito que a dica está no tempo desta tristeza, tristeza não pode virar estado de tristeza.
Criança pode e deve ficar triste quando suas vontades não foram atendidas, mas deve conseguir superar, deve ser momentânea.
Se a criança não supera este momento, não vira a página algo está errado.
Algo de muito errado está acontecendo, e você tem que perceber.
Ceder a tristeza da criança não adianta muito, pois se for um meio para te manipular vai virar hábito.
Se for sinal de algo maior, o estado de tristeza permanece.
A felicidade se torna momentânea, o sorriso espontâneo não acontece e raramente encontramos a criança feliz.
Infelicidade atrapalha o sono, em alguns provoca insônia em outros sonolência.
Infelicidade atrapalha o apetite, em alguns abre o apetite em outros tira a fome.
Infelicidade se vive em preto, branco e cinza. A criança escolhe cores escuras para pintar, seus desenhos perdem as cores.
Infelicidade não combina com festas e amigos, combina com quarto, TV e tablet!
Criança deve ser feliz, alegre, curiosa, aventureira e barulhenta.
Criança feliz chega correndo para te contar algo da escola, tropeça nas palavras e rir antes de terminar a história.
Criança saudável tem brilho, ilumina nossa casa.
Pequenos momentos de tristeza podem e como já disse devem acontecer seu crescimento para entender que não pode fazer tudo ou ter tudo.
Mas passa!
Já apatia, preguiça para brincar não combinam com criança.
Criança não é assim!
Criança parada é criança doente, ou de corpo ou de alma.
Ser mãe é conseguir ver seu filho, é conhecer mas é também reconhecer!
Se você não consegue reconhecer o sentimento que habita a criança de forma destrutiva, você não está olhando para o seu filho.

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