segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Seletividade alimentar! Frescura ou doença?



Alimentação infantil é uma preocupação de todas as mães.
Queremos oferecer o melhor aos filhos, mas comumente encontramos a recusa das crianças ao novo.
Nas crianças tipicas isso acontece no decorrer do segundo ano de vida.
A história natural é a boa aceitação das papinhas no primeiro ano de vida, ao completar 2 anos a criança começa a rejeitar alguns alimentos.
Como o alimento e o ato de alimentar se relaciona muito ao amor, as mães se sentem muito mal com a rejeição alimentar.
Costumam realizar troca do alimento em questão por outro de boa aceitação. O que não resolve o problema na verdade reforça o comportamento de rejeição. A criança percebe que não precisa comer o que não quer, pois será trocado.
No consultório de pediatria é comum a frase " Meu filho não come nada!"
Na verdade come, e muito mas apenas o que ele escolheu.
É necessário compreender que existem fases de menor aceitação, e que isso é normal.
Desde que você não deixe de oferecer os alimentos rejeitados, a grande maioria das crianças volta a aceitar.
Mas existem casos bem mais difíceis, considerados de hiper seletividade alimentar.
Estes casos podem ocorrer em crianças tipicas mas encontramos em maior número nas crianças com espectro autista.
Já nestes casos a mãe vai precisar de ajuda de profissionais da terapia ocupacional para intervir.
O profissional vai estudar o caso, perceber a textura melhor aceita pela criança e planejar estratégias de ação.
O trabalho costuma ser lento mas com progressos, enquanto o problema não é resolvido seu pediatra pode necessitar usar suplementação com vitaminas.
Uma boa rotina alimentar desde o inicio e a introdução lenta de novos alimentos são fundamentais para uma boa educação alimentar.
Não podemos querer que os filhos comam o que os pais não comem.
O exemplo na mesa é fundamental!

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